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Dicas

O QUE É INTERRUPTOR?

O interruptor é um dispositivo que, ligado a um circuito elétrico, tem como função comanda-lo a partir da modificação da sua posição de comutação (fechar ou abrir). É utlizado para comandar cargas (lâmpadas, ventiladores de teto ou motores pequenos). Sua capacidade de corrente normalmente limita-se a 10A / 250V.

QUAIS SÃO OS TIPOS DE INTERRUPTORES MAIS COMUM ENCONTRADOS NO MERCADO?

INTERRUPTOR DE UMA SEÇÃO

É um interruptor simples, isto é, composto de uma tecla destinada a comandar lâmpadas de um local especifico. Geralmente instalado próximo da porta a uma altura média que varia de 1,20m a 1.40m do piso.

INTERRUPTOR DE DUAS SEÇÕES

É um interruptor duplo, isto é, composto por duas teclas destinadas a comandar duas ou mais lâmpadas separadamente, porém de um mesmo ponto. Geralmente instalado próximo da porta a uma atura média que varia de 1,20m a 1.40m do piso.

INTERRUPTOR DE TRÊS SEÇÕES

É um interruptor triplo, composto por três teclas destinadas a comandar lâmpadas separamente, porém de um mesmo ponto. Geralmente instalado próximo da porta a uma altura média que varia de 1,20m a 1,40m do piso .   

QUE SÃO INTERRUPTORES PARALELOS?

Mais conhecido como Three Way (três vias). São interruptores destinados a comandar cargas (lâmpadas, ventiladores de teto e motores de pequena potência), de dois locais diferentes, como escadas, quartos e recinto com dois acessos. São parecidos com os interruptores de uma seção, porém possuem três pontos de conexão para os condutores.  

QUE SÃO INTERRUPTORES INTERMEDIÁRIOS?

Mais conhecido como Four Way (quatro vias), são interruptores associados aos paralelos que permitem o controle de cargas (lâmpadas, ventiladores de teto e motores de pequena potência) de três (ou mais) locais diferentes, em um corredor muito longo por exemplo, ou numa empresa com vários cômodos e quarto de casal. É de grande utilidade para o acionamento da iluminação externa do local de qualquer setor da mesma. Sempre são instalados entre os paralelos.

ONDE SE APLICA OS INTERRUPTORES BIPOLARES?

Os interruptores bipolares são empregados em circuitos alimentados com dois condutores fase que alimentam cargas (lâmpadas, ventiladores de teto e motores de pequena potencia), isto é, em 220V. Este procedimento torna-se necessário por questão de segurança, pois no caso de manutenção, o interruptor deve seccionar os dois condutores para evitar o risco de choque elétrico. 

 EXISTE INTERRUPTOR BIPOLAR PARALELO (THREE-WAY)?

Sim. Os interruptores bipolares paralelos funcionam do mesmo modo que os paralelos simples, permitindo comandar cargas (lâmpadas, ventiladores de teto e motores pequena potência) de dois pontos diferentes, porém, sua instalação consiste em um gasto maior de condutores.  

EXISTE INTERRUPTOR BIPOLAR INTERMEDIÁRIO (FOUR-WAY)?

Não. Interruptores bipolares com a função de intermediários não se aplica, e caso você utilizar um interruptor intermediário convencional ocorrerá um curto circuito na instalação.  

O QUE SÃO INTERRUPTRES COM SINALIZAÇÃO?

São interruptores equipados com um sinaleiro (minilâmpada NEON ou LED), que tem a função de indicar o local onde se encontra o interruptor e em que condições esta a lâmpada (acesa ou apagada). Recomenda-se o uso em hotéis e instalações externas.

O QUE É TOMADA DE CORRENTE?

Dispositivo elétrico, cujos contatos estão permanentemente ligados a uma fonte de energia elétrica, destinada a energizar aparelhos elétricos através da conexão de um plugue. São especificadas para tensão de até 250V e corrente de 10A.  

É OBRIGATÓRIO O USO DO FIO TERRA?

Sim. O Governo Federal mediante a Lei Nº. 11.337 de 26 de julho de 2006, assinada pelo Presidente da República e pelos Ministros de Estado, do MDIC e Das Cidades, em seu artigo 1º estabelece: “As edificações cuja construção se inicie a partir da vigência desta Lei deverão obrigatoriamente possuir sistema de aterramento e instalações elétricas compatíveis com a utilização do condutor – terra de proteção, bem como tomadas com o terceiro contato correspondente”;

A norma de instalações elétricas de baixa tensão (ABNT NBR 5410: 2004), dentre uma série de requisitos, estabelece a necessidade de se instalar nas diversas edificações o sistema de aterramento e o condutor-terra de proteção.

EXISTE UMA TOMADA PADRONIZADA?

Inmetro anunciou em diversos veículos de comunicação a nova padronização brasileira para as tomadas e plugues elétricos de nossas casas. Entraram em vigor até 2010, os 2 formatos diferentes, com dois (bipolar) e três pinos (bipolar com aterramento), em substituição gradativa aos mais de 10 formatos de tomadas residenciais existentes no mercado nacional. De fato, a tomada padrão NBR-14136 prima pela segurança. Começando pela segurança contra choques elétricos., em outros modelos de tomadas, mesmo aquele em que os contatos ficam recuados em relação à face externa, há risco de choque elétrico: basta o usuário tocar no pino do plugue quando o pino esta em contato com a parte viva da tomada, Já a tomada padrão NBR-14136 inclui não só o recuo dos contatos como também um rebaixo – um encaixe para o plugue. Graças a esse detalhe construtivo, não há nenhum risco de contato acidental com partes vivas. Além disso, como esse rebaixo funciona também como guia, a inserção do plugue se torna mais cômoda e mais segura principalmente quando a tomada não é acessível ou quando não se tem visibilidade suficiente - situações em que o risco de choque elétrico é ainda maior com outras tomadas, pois o usuário seria tentado a usar o dedo como guia para os pinos do plugue, na tentativa de encaixá-lo na tomada.

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QUAIS CONDUTORES SÃO LIGADOS A UMA TOMADA DE CORRENTE?

Existem vários tipos de tomada, a mais comum possui dois pinos que energizada com a tensão (voltagem) da rede compatível com os aparelhos. Nas instalações prediais a as tensões usuais são 127V ou 220V, estas tensões são obtidas através de um condutor fase e neutro ou fase e fase.

QUAL O SIGNIFICADO DE TOMADA 2P+T?

É uma tomada dotada de três pontos para conexão dos condutores, fase, neutro e terra. Os condutores fase e neutro são considerados condutores carregados, pois por eles circulam a corrente do circuito. Já o condutor terra, conectado nas partes metálicas do equipamento, tem como finalidade conduzir para a terra todas as correntes que por ventura possa circular pelas partes metálicas dos equipamentos.

ONDE REALMENTE É PRECISO USAR A TOMADA 2P+T?

Nem todos os aparelhos elétricos precisam do fio terra, pois são construídos de tal forma que a fuga de corrente não ocorre ou estão dentro de limites aceitáveis. Quando aparelho vem dotado de do fio terra incorporado (fio na cor verde ou verde amarelo) ou fazendo parte do cabo de conexão através do plugue, nesse caso torna-se obrigatório o uso da tomada de dois pólos mais terra (2P+T). Como uma instalação elétrica deve estar preparada para energizar qualquer tipo de aparelho elétrico, é viável que todos os circuitos de tomada que possam ter uso geral devam possuir o fio terra.

COMO SABER QUANTAS TOMADAS DEVE SER INSTALADAS NOS CÔMODOS DE UMA RESIDÊNCIA?

A norma brasileira NBR5410 de 2004 estabelece que o número mínimo de tomadas nas edificações sejam determinadas da seguinte forma:

- Cozinha copa e área de serviço: devem ser previsto 1 ponto de tomada para cada 3,5m de perímetro (soma dos lados) sendo que na bancada da pia deve ser instalado 2 tomadas de corrente em dois pontos distintos ou no mesmo ponto;

- Salas e dormitórios: 1 ponto de tomada para cada 5m de perímetro sendo que na sala de estar equipar o ponto com a quantidade de tomada adequadas;

- Demais cômodos: 1 ponto de tomada  para área menor ou igual a 2,25m2 (metros quadrados) até 6m, acima de 6m2, a tomada para cada 5 metros de perímetro.

QUAL É A VERDADEIRA FUNÇÃO DO FIO TERRA? 

Identificado como condutor de proteção PE, o fio terra tem a função de capturar a corrente elétrica que algumas vezes quer "fugir" do interior dos aparelhos defeituosos e conduzi-la para a terra, desviando-a do corpo das pessoas. Ele é fundamental para a proteção das pessoas contra os choques elétricos, absorvendo e encaminhando para a terra as correntes que "fugiram" dos aparelhos e para a proteção dos parelhos elétricos contra picos de energia. Ele descarregará para a terra as correntes "fugitivas" e estabilizará as tensões quando ocorrer defeitos nas instalações.

O QUE É ATERRAMENTO? 

Palavra aterramento refere-se à terra propriamente dita. O aterramento é o fio ou a barra de cobre enterrada, onde passa a corrente elétrica para o solo. Quando se diz que algum aparelho está aterrado (ou eletricamente aterrado) significa que um dos fios de seu cabo de ligação está propositalmente ligado a terra. Ao fio que faz esta ligação denominamos "fio terra". Podemos dizer que o aterramento tem três funções:

  • Proteger o usuário do equipamento das descargas atmosféricas, através da viabilização de um caminho alternativo para a terra, de descargas atmosféricas;
  • Descarregar cargas estáticas acumuladas nas carcaças das máquinas ou equipamentos para a terra.

Facilitar o funcionamento dos dispositivos de proteção (fusíveis, disjuntores, etc.), através da corrente desviada para a terra. 

QUAL A DIFERENÇA ENTRE O FIO TERRA E O FIO NEUTRO?

A grande diferença entre terra e neutro é que, pelo neutro há corrente circulando, pois ele faz parte do circuito elétrico, e pelo terra não. Quando houver alguma corrente circulando pelo terra, normalmente ela deverá ser transitória. Isto é, desviar uma descarga atmosférica para a terra, fuga devido mau isolamento dos condutores, defeito em algum aparelho elétrico etc. Notem ainda que ele está ligado a carcaça dos equipamentos, é o que chamamos de “massa".

COMO IDENTIFICAR OS CONDUTORES  LIGADOS NA TOMADA 2P+T?

Verificando a parte frontal da tomada teremos dois pontos alinhados e um no centro inferior. Normalmente a tomada é do tipo universal, isto é, podem ser plugados pinos redondos ou chatos. Observe que o encaixe à esquerda é maior que o da direita o que o identifica como o ponto que deve ser conectado ao condutor neutro e no ponto à direita conecta-se ao condutor fase. No ponto inferior central, que é redondo, conecta-se o condutor terra.

EXISTE OUTRO TIPO DE TOMADA?

Como é o novo padrão?

A nova tomada tem três orifícios, todos redondos, diferentemente dos plugues antigos, que têm entradas para pinos chatos e redondos e, em alguns casos, o pino fio-terra. Outra alteração é um recuo de 8,7 mm, para eliminar o risco de choques elétricos durante a inserção do plugue.

O QUE É DISJUNTOR?

Dispositivo de manobra mecânico e de proteção, capaz de estabelecer, conduzir e interromper corrente em condições normais do circuito, assim como estabelecer, conduzir por tempo especificado e interromper correntes em condições anormais especificadas do circuito, tais como as de curto-circuito.

O disjuntor é um equipamentos que protege a instalação elétrica em caso de curto-circuito ou sobrecargas..

Curto circuito é uma ligação incorreta do circuito elétrico que pode ser ocasionado pelo contato acidental entre o condutor fase e o neutro de uma instalação elétrica. Isto provoca o aumento da Intensidade de corrente, provocando o aquecimento dos condutores e se não for desligado, pode provocar um incêndio;.

Sobrecarga ocorre sempre quando circular uma intensidade de corrente superior a suportada nos condutores do circuito elétrico. Geralmente acontece quando muitos aparelhos são ligados ao mesmo tempo (exemplo: chuveiro, ferro de passar roupas, secador de cabelos). Quando a intensidade de corrente ultrapassa o valor determinado pelo disjuntor, este desarma, pois caso a sobrecarga não seja eliminada haverá o aquecimento excessivo dos condutores, que por sua vez poderá provocar um curto circuito.

QUAIS SÃO OS TIPOS DE DISJUNTORES EXISTENTENTES NO MERCADO?

Há no mercado dois tipos de disjuntores: os que seguem normas americanas (ANSI) e normalmente têm carcaça de baquelite preta, e os que seguem as normas européias (IEC), que são de poliéster, sendo conhecidos como disjuntores da linha branca.

Podem ser unipolar (monopolar), constituído por um único pólo, multipolar (bipolar e tripolar) constituído por dois ou mais pólos ligados mecanicamente entre si de modo a atuarem em conjunto. O simples acoplamento das alavancas de manobra de dois ou mais disjuntores não constituirá um disjuntor multipolar.

Os disjuntores da linha branca são especificados através de sua curva de atuação:

Curva B: é aplicada na proteção de circuitos de característica resistiva como lâmpadas incandescentes, chuveiros, torneiras e aquecedores elétricos e tomadas de energia de quartos.

Curva C: é adequada a circuitos com aparelhos de natureza indutiva, como lâmpadas fluorescentes, máquinas de lavar, geladeiras, motores de bombas, além de tomadas das áreas de serviço.

Em ambos os casos (curvas B e C), os disjuntores protegem integralmente os condutores elétricos da instalação contra curtos-circuitos e sobrecargas. 

COM DEFINIR A INTENSIDADE DE CORRENTE DOS DISJUNTORES NOS CIRCUITOS RESIDÊNCIAS?

Em circuitos de iluminação, utilizam-se condutores com secção mínima de 1,5 mm2 (disjuntor máx. 16A).

Em circuitos de tomadas de força em cozinhas e áreas de serviço, aplicam-se condutores com secção não inferior a 2,5 mm2 (disjuntor máx. 25A).

QUE SIGNIFICA DR? DIFERENCIAL RESIDUAL 

O Interruptor Diferencial muito conhecido como “DR”, é um dispositivo de segurança que tem como função principal proteger as pessoas ou o patrimônio contra faltas a terra, ou seja, fugas de corrente ocasionada, por exemplo, por fios descascados ou por uma criança que introduza o dedo ou qualquer objeto numa tomada.

 Exigido o uso pela Norma Brasileira de Instalações Elétricas (NBR 5410) o DR garante a segurança nos seguintes aspectos:

• Evita choques elétricos (proteção às pessoas)

• Evita incêndios (proteção ao patrimônio)

O USO DO DR É OBRIGATÓRIO?

Sim, devido o elevado número de acidentes provenientes do sistema elétrico, impõem novos métodos e dispositivos que permitem o uso seguro e adequado da eletricidade, reduzindo o perigo às pessoas, além de perdas de energia e danos às instalações elétricas.

A Norma Brasileira de Instalações Elétricas – ABNT NBR 5410, de uso obrigatório em todo território nacional conforme Lei 8078/90, art. 39 - VIII, art. 12, art. 14, define claramente a proteção de pessoas, contra os perigos dos choques elétricos fatais (corrente de fuga à terra = 30mA), através do uso do DR.

ONDE DEVE SER INSTALADO O DR?

A instalação do DR deve ser obrigatória em:

a) circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em locais contendo banheira ou chuveiro;

b) os circuitos que alimentem tomadas de corrente situadas em áreas externas à edificação;

c) circuitos de tomadas de corrente situadas em áreas internas que possam vir a alimentar equipamentos no exterior;

d) circuitos que, em locais de habitação, sirvam a pontos de utilização situados em cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e demais dependências internas molhadas em uso normal ou sujeitas a lavagens;

e) circuitos que, em edificações não residenciais, sirvam a pontos de tomada situados em cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e, no geral, em áreas internas molhadas em uso normal ou sujeitas a lavagens.

QUAIS SÃO OS PERIGOS DO CHOQUE ELÉTRICO?

Qualquer atividade biológica no corpo humano, seja ela glandular, nervosa ou muscular, é originada de impulsos de corrente elétrica. Se a essa corrente fisiológica interna somar-se a uma corrente de origem externa (corrente de fuga), devido a um contato elétrico, ocorrerá no organismo humano uma alteração das funções vitais, que, dependendo da duração e da intensidade da corrente, poderá provocar efeitos fisiológicos graves, irreversíveis ou até fatais.

O DR (DIFERENCIAL RESIDUAL) TAMBÉM PROTEGE A INSTALAÇÃO ELÉTRICA CONTRA CURTO CIRCUITO E SOBRECARGA?

Não. O DR é tecnicamente identificado por interruptor diferencial residual e sua função é exclusivamente detectar a fuga de corrente para a terra. A sobrecarga e curto circuito são anormalidades que provocam o aumento da corrente em todos condutores vivos do circuito, o que não é percebido pelo DR.

COMO ESPECIFICAR O DIFERENCIAL RESIDUAL-DR 

O DR também pode ser chamado de dispositivo diferencial residual ou interruptor diferencial residual, sendo mais reconhecido com DR. Para especificá-lo, é necessário identificar a sua sensibilidade em função da aplicação e a intensidade de corrente do circuito (corrente nominal IN), onde ele vai ser instalado.

Características de sensibilidade:   

A sensibilidade do interruptor varia de 30 a 500mA e deve ser dimensionada com cuidado, pois existem perdas para terra inerentes à própria qualidade da instalação.

Proteção contra contato direto: 30mA - Contato direto com partes energizadas, pode ocasionar fuga de corrente elétrica, através do corpo humano para terra.

Proteção contra contato indireto: 100mA a 300mA - No caso de uma falta interna em algum equipamento ou falha na isolação, peças de metal podem tornar-se "vivas" (energizadas).

Proteção contra incêndio: 500mA - Correntes para terra com este valor podem gerar arcos / faíscas e provocar incêndios.

RECOMENDAÇÕES   

  • Todos os fios do circuito têm que obrigatoriamente passar pelo DR;
  • O fio terra (proteção) nunca poderá passar pelo interruptor diferencial;
  • O neutro não poderá ser aterrado após ter passado pelo interruptor;

O botão de teste para o DR de 4 pólos está entre os pólos centrais F/F (220V), mas o DR funciona normalmente se conectado F/N (127V) nestes pólos.

QUAL IMPORTÂNCIA DOS CONDUTORES ELÉTRICOS NAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS?

Os condutores são empregados nas instalações de luz e força dos prédios  residenciais, comerciais e industriais e, por isto, devem ser escolhidos com o máximo cuidado. Sua função é conduzir à corrente, e se eles não fizerem isso da maneira esperada, podemos ter problemas de segurança e funcionamento dos aparelhos alimentados.

O QUE É CORRENTE DE FUGA ?

É a corrente que, por imperfeição dos terminais, conexões ou até mesmo da isolação, flui para a terra ou para elementos condutores estranhos à instalação. São responsáveis por grandes desperdícios de energia elétrica podendo ser comparados aos vazamentos das instalações hidráulicas.

PARA  QUE SERVE A ISOLAÇÃO?

Podemos comparar a camada isolante de um cabo com a parede de um tubo de água. No caso do tubo, a parede impede que a água saia de seu interior e molhe a área ao seu redor. Da mesma forma, a camada isolante mantém as linhas de campo elétrico (geradas pela tensão aplicada) “presas” sob ela, impedindo que as mesmas estejam presentes no ambiente ao redor do cabo.

QUAL TIPO DE CONDUTOR É USADO NAS INSTALAÇÕES PREDIAIS?

Nas instalações prediais devem ser utilizados condutores de cobre de alta condutibilidade conhecido como cobre eletrolítico, que possui 99,9% de pureza. O revestimento é de termoplástico (PVC) em cloreto de polivinila antichama, com nível de isolação de 750V a 1000V, e a temperatura em regime de funcionamento normal é de 70ºC.  

QUANTOS ANOS DURAM OS CONDUTORES ELÉTRICOS?

A vida útil dos condutores é de 20 anos, uma vez que as normas de instalação sejam respeitadas. Fios e cabos desencapados, mal emendados e com a capacidade de condução inadequada, geram aumento do consumo de energia e colocam em risco a instalação.    

COMO UTILIZAR O CONDUTOR CERTO PARA UMA INSTALAÇÃO?

A seção dos condutores elétricos nas instalações prediais deve satisfazer simultaneamente duas condições:

  • Capacidade de corrente que o condutor suporta – AMPACIDADE;

Determina a intensidade de corrente nominal do circuito e verifica em tabelas fornecidas pelos fabricantes, qual seção do condutor é capaz de suportar tal corrente.

  • Limite de queda de tensão

A NBR5410, estípula:

  1. Instalações alimentadas diretamente por ramais de BT (baixa tensão) da concessionária de energia elétrica o valor é de 4%.
  2. Instalações provenientes de transformador particular AT (alta tensão) o valor é de 7%.
  3. Instalações que possuem fonte própria de geração (geradores elétricos) o valor é de 7%.

SEÇÕES MÍNIMAS

INSTALAÇÕES FIXAS EM GERAL

Circuitos de iluminação................................................................................1,5mm2

Circuitos de força (incluem tomadas).............................................................2,5mm2.

Circuitos de sinalização e circuitos de controle...............................................0,5mm2.

LIGAÇÕES FLEXÍVEIS

Para um equipamento específico conforme a norma do equipamento

Para qualquer outra aplicação .......................................................................0,75mm2

Circuitos a extrabaixa tensão para aplicações especiais................................. 0,75mm2.

 A seção dos condutores só poderá ser inferior a 1,5 mm2 nos seguintes casos (*):

  • Nos cordões flexíveis para a ligação de aparelhos domésticos e aparelhos de iluminação (nas ligações internas dos lustres), a seção dos condutores poderá ser reduzida, de acordo com a potência exigida, até 0,75 mm2.
  • Nos circuitos de sinalização e controle (campainhas, etc.) onde poderão ser utilizados condutores de 0,5 mm2.
  • Nos casos de redução de seção, os dispositivos de proteção deverão estar dimensionados de forma a operar (abrir o circuito), no caso de um defeito, antes de causar danos aos condutores.

(*) De acordo com a tabela da NBR 5410.

SEÇÃO DO CONDUTOR NEUTRO

Conforme a NBR5410, o condutor neutro deve possuir no mínimo, a mesma seção que a do condutor fase, nos seguintes casos:

  • em circuitos monofásicos e bifásicos;
  • em circuitos trifásicos quando a seção do condutor fase for igual ou inferior a 25mm2;
  • em circuitos trifásicos, quando prevista a presença de hamônicas;

 Apenas nos circuitos trifásicos é permitida a redução do condutor neutro para os seguintes casos:

  • quando não prevista a presença de harmônicas;
  • quando a máxima corrente susceptível de percorrer o neutro seja inferior à capacidade de condução de corrente correspondente à seção reduzida do condutor neutro;  

Os valores mínimos correspondente da seção do condutor neutro, neste caso, estão indicados na tabela abaixo:

  • Para seção menor ou igual a 25mm2, o neutro terá a mesma seção do condutor fase;
  • Para seção maior que 25mm2 até 50mm2, o neutro terá a seção, de 25mm2;
  • Para seções acima de 70mm2, o neutro será a metade do condutor fase.

Veja tabela 58 da NBRr5410/20045

EXISTE UMA PADRONIZAÇÃO PARA CONDUTORES?

 

Sim. A NBR 5410/2004, faz recomendações claras a respeito da maneira adequada para se identificar os componentes em geral e os condutores em particular.

A seguir, são destacados os itens da Norma Brasileira relativos à identificação dos condutores:

- CONDUTOR NEUTRO

 Qualquer condutor isolado, cabo unipolar, ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor neutro, deve ser identificado pela cor azul-claro.

- CONDUTOR DE PROTEÇÃO

Qualquer condutor isolado, cabo unipolar, ou veia de cabo multipolar, utilizado como condutor de proteção (PE),deve ser usada a para sua identificação, a dupla coloração verde-amarelo (cores exclusivas da função de proteção). Na falta da dupla coloração verde-amarelo, admite-se, provisoriamente, o uso da cor verde. Nesse caso, não se admite utilizar, sob nenhuma hipótese, a cor verde-amarela ou verde para outra função que não a de proteção.

- CONDUTOR PEN

Qualquer condutor isolado, cabo unipolar, ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor PEN, deve ser usada para sua identificação, a cor azul-claro, com anilhas verde-amarelo nos pontos visíveis ou acessíveis. Os pontos visíveis ou acessíveis mencionados ocorrem, por exemplo, no interior dos quadros, caixas de passagem e de ligações.

- CONDUTOR FASE

Qualquer condutor isolado, cabo unipolar, ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor de fase, poderá ser usada para sua identificação qualquer cor, observadas as restrições estabelecidas anteriormente.

Resumidamente, os condutores fase poderão ser de qualquer cor, exceto azul-claro, verde ou verde-amarela.

OS CONDUTORES ELÉTRICOS DEVEM SER PROTEGIDOS?

Sim. A norma NBR 5410, Instalações Elétricas de Baixa Tensão (item 5.3 Proteção Contra Sobrecorrentes) determina os critérios para utilização de fusíveis e disjuntores na proteção contra sobrecorrentes de cabos elétricos. O objetivo da norma é a proteção dos circuitos, isto é, somente dos cabos elétricos. Os equipamentos a eles ligados devem ter sua proteção específica e necessária, incorporada no equipamento. A proteção do cabo deverá ser contra sobrecargas e curto-circuito.

A norma determina ainda, que estas proteções possam ser feitas por um único dispositivo, que garante simultaneamente a proteção contra correntes de sobrecarga e contra correntes de curto-circuito, ou ainda por dispositivos distintos, um para a proteção contra correntes de sobrecarga e outro para a proteção contra correntes de curto-circuito.

QUAL O SIGNIFICADO DE CONDUTOR DE PROTEÇÃO-PE?

O condutor de proteção (ou fio terra) é o dispositivo que desvia a corrente perigosa para a terra, porque o fio de cobre é milhares de vezes melhor condutor da corrente elétrica do que o corpo humano, evitando acidentes desta natureza.

Equipamentos que possuem o terceiro pino na tomada (ou o condutor verde ou verde/amarelo solto atrás dele) devem ter estes mecanismos conectados ao sistema de aterramento.

Uma instalação elétrica segura deve dispor de tomadas de 3 pólos (2P+T) em toda a sua extensão e todas devem ter o condutor de proteção (fio terra) instalados no terceiro pino para que os equipamentos sejam ligados com segurança. Na falta desta proteção é importante sempre solicitar um profissional habilitado ou empresa idônea para realizar este serviço, pois uma instalação elétrica mal feita é tão insegura quanto uma instalação elétrica antiga.

QUANDO DEVE SER UTILIZADO O CONDUTOR DE PROTEÇÃO (CONDUTOR TERRA)?

Os condutores de proteção devem estar presentes em todas as instalações de baixa tensão, seja qual for o esquema de aterramento adotado, desempenhando um papel fundamental na proteção de contados indiretos. São eles que garantem a perfeita continuidade do circuito de terra para seu escoamento das correntes de fuga e/ou falta de instalação.

QUAL SIGNIFICADO DE CONDUTOR PEN?

Quando o condutor usado para interligação das massas é o neutro, este passa a ser denominado condutor PEN (de PE+N). Esta denominação vem do fato deste condutor ter cumprir duas funções.

No condutor neutro circula a corrente de desequilíbrio entre as fases de um circuito polifásico ou da corrente de retorno de um circuito monofásico (função neutro - N).

Até 1997 os sistemas elétricos das residências utilizavam o sistema PEN, onde o condutor neutro também era utilizado com proteção. A partir de 1997 com obrigatoriedade do uso do DR, e como o DR não pode funcionar no sistema PEN, as concessionárias passaram a exigir no seu padrão de entrada, a separação do condutor neutro do condutor terra, criando o sistema PE, ou seja, terra e neutro separado.

QUAL O SIGNIFICADO DE AWG?

AWG significa American Wire Gauge, ou seja, Bitola de Fio Americano. Até 1982 a seção dos condutores utilizados nas instalações prediais era regida por esta norma. Os condutores são especificados através de uma progressão geométrica de diâmetros expressa em polegadas representada por números (14, 12, 10 AWG). A tabela, a partir do fio 40 AWG até o 10000 ou 4/0AWG, representava em ordem decrescente o aumento da seção do condutor, isto é, quanto menor o número, maior a seção do fio. Alguns condutores e cabos usados em telecomunicações e nos enrolamento de motores têm suas seções definidas por esta norma.

Para condutores acima de 4/0AWG, utiliza-se a escala inglesa MCM que significa Mil Circulares Mil.

PARA QUE SERVE OS ELETRODUTOS?

Os eletrodutos são tubulações utilizadas nas instalações elétricas, por onde passam os fios e cabos isolados, tendo como finalidade a sua proteção. Eles são utilizados embutidos ou aparentes em lajes de concreto e paredes de alvenarias, podendo também ficar no piso ou suspensos. Atualmente são fabricados de materiais de aço carbono (menos utilizados), plásticos rígidos e flexíveis, sendo esse muito utilizado na construção civil, haja vista a facilidade de aplicação e o seu baixo custo.

 QUANTOS CONDUTORES PODEM SER INSTALADOS DENTRO DOS ELETRODUTOS?

As dimensões internas dos eletrodutos devem permitir instalar e retirar facilmente os condutores ou cabos após a instalação dos eletrodutos e acessórios. A taxa máxima de ocupação em relação à área da seção transversal dos eletrodutos não deverá ser superior a:

  • 53% no caso de um condutor ou cabo;
  • 31% no caso de dois condutores ou cabos;
  • 40% no caso de três ou mais condutores ou cabos.